Em busca de uma gestão condominial transparente
Ética e transparência. Palavras que hoje inundam a mídia impressa e televisiva. Palavras que a sociedade tem repetido a cada novo fato que vem à tona sobre uma ou outra investigação. Palavras pelas quais a sociedade tem buscado com anseio.
Será que vivemos um momento de extrema falta de aplicação dessas palavras?
O que temos visto e ouvido hoje pode se repetir em nossos condomínios?
Atualmente, 19 milhões de pessoas vivem em condomínios. Esse número nos traz uma pequena dimensão da movimentação financeira e de profissionais em condomínios, o que nos leva obrigatoriamente à necessidade de uma gestão transparente e pautada pelos conceitos éticos.
A gestão condominial é muito similar à gestão de pequenas e médias empresas e similar à gestão de cidades com prefeitos e vereadores, já que existem grandes populações em alguns empreendimentos. O corpo diretivo lida com as receitas, despesas, contratação de prestadores de serviços, pagamentos de funcionários, prestação de contas, etc.
Certa vez ouvi de um síndico: “Lidar com as finanças de todos, com o patrimônio das pessoas, exige muita transparência.” De fato, ele estava certo.
Quais são as implicações e conflitos gerados pela falta de transparência na gestão condominial?
Posso destacar alguns:
- Desconfiança sobre a integridade da gestão por parte dos condôminos;
- Desgate do relacionamento entre os moradores do condomínio;
- Desinteresse na gestão do empreendimento;
- Depreciação financeira e estrutural do bem;
E não há nada pior para um gestor (síndico) do que ter seu trabalho questionado por discussões como as que citei acima.
E como evitar tal situação?
Durante esses anos de experiência, posso afirmar que uma das maneiras de evitar esse tipo de situação é ter um planejamento claro e bem feito. Isso significa dizer que o síndico precisa ter o auxilio de profissionais especializados em administração condominial para que, juntos, possam traçar um planejamento claro que abranja as obrigações mensais e investimentos futuros.
Aliado a esse planejamento o síndico precisa ter uma ação de comunicação junto aos condôminos (proprietários e moradores). Comunicação por meio das mídias sociais, reuniões esporádicas e, eventualmente, plantões do síndico a fim de levar informações aos condôminos sobre cada passo do planejamento.
Lembrando também que as reuniões do corpo diretivo e assembleias, além de serem fóruns para atualizar, discutir e decidir as ações planejadas, são excelentes para a divulgação.
Por fim, mas de uma importância ímpar, está a clareza na prestação de contas do condomínio.
O artigo 1.348 da Lei 10.406/02, estabelece como deveres do síndico:
VI – elaborar o orçamento da receita e da despesa relativa a cada ano;
VIII – prestar contas à assembleia, anualmente e quando exigidas.
Umas das melhores formas de buscar uma boa gestão condominial é prestar contas periodicamente aos condôminos. Prestar contas de como as despesas estão evoluindo, sobre as receitas, inadimplência, plano de contingência financeira, economias, etc.
Como citei pouco acima, “administrar o bem das pessoas exige muita transparência”.
Hoje temos sistemas e aplicações tecnológicas voltadas para essa prestação de contas transparente, de tal forma que o próprio condômino possa acompanhar as despesas mensais do condomínio, verificar a evolução da inadimplência, os gastos com as concessionárias, analisar os documentos que geraram tais despesas, tudo isso no conforto da sua casa, e em poucos minutos.
O gestor condominial, que é o síndico, tem uma tarefa árdua, mas que pode ser atendida em sua plenitude, que é ter transparência em sua gestão. Recomendo a contratação profissional de uma empresa especialista na área imobiliária. Contrate uma administradora de condomínios que lhe dê ferramentas modernas para uma gestão condominial transparente, e que seja uma empresa íntegra em suas características fundamentais.
A Lello é a maior administradora da vida em comum no Brasil, responsável pela gestão de cerca de mais de três mil empreendimentos na Capital paulista, ABC, Campinas, Jundiaí, Piracicaba e no litoral do Estado. Existem hoje cerca de um milhão de pessoas que vivem em locais administrados pela Lello. Sempre a procura de como a tecnologia pode melhorar e facilitar a vida em comum, a Lello tem uma séria de iniciativas pioneiras que está alterando a forma como as pessoas enxergam suas comunidades.