A importância da Gestão de RH dos Condomínios
Do mesmo modo que aconteceu nas empresas nos últimos tempos, os condomínios residenciais de São Paulo também passaram por transformações em seu setor de Recursos Humanos. A profissionalização virou imperativo, e o conceito de gestão do quadro de funcionários evoluiu, mudando completamente em relação à realidade observada no fim dos anos 1990.
O perfil do síndico hoje é outro. A maioria dos que comandam os condomínios da capital paulista é formada por executivos e profissionais liberais, a exemplo de médicos, advogados e engenheiros, que passam boa parte do dia ausentes e precisam contar, além de uma administradora eficiente, um profissional capacitado com espírito de liderança e que seja um bom gestor para atuar nas principais demandas da rotina interna do condomínio.
Diante dessa nova realidade, a figura do zelador também se transformou. Em muitos prédios, deu lugar à figura do gerente predial, profissional com conhecimentos nas áreas de hospitalidade, manutenção de equipamentos, realização de eventos e relacionamento interpessoal. É um trabalho que tem como objetivo fazer com que os serviços do condomínio funcionem adequadamente e garantir a satisfação dos moradores
Diferentemente do que ocorria no passado, hoje, e especialmente nos empreendimentos mais novos, os zeladores nem mais residem nos condomínios. Em alguns prédios mais antigos o apartamento do zelador é disponibilizado, inclusive, para locação, gerando renda extra para o condomínio.
De outro lado, os síndicos passaram a perceber, e valorizar, a necessidade de promover a capacitação dos demais funcionários – porteiros, faxineiros, garagistas, vigias – frente às necessidades de maior segurança, conforto, bem-estar e qualidade de vida dos condôminos e familiares, com encaminhamento a cursos e treinamentos oferecidos no mercado.
Reter bons profissionais se tornou o mais recente desafio dos síndicos dos condomínios de São Paulo.
A alta rotatividade de funcionários de condomínios residenciais de São Paulo se acentuou nos últimos anos.
O entra e sai de porteiros, zeladores e faxineiros, no entanto, pode ser prejudicial para o condomínio, especialmente em questões de segurança e no relacionamento com os moradores. Assim como nas empresas, é desejável que bons profissionais permaneçam no prédio.
Nesse sentido, bom clima organizacional, salários compatíveis e acréscimos de benefícios podem auxiliar a manter os colaboradores nos condomínios.
É principalmente no item “clima” que o síndico tem papel determinante. Devem ser observadas questões como o respeito e cordialidade por parte dos moradores, as condições de trabalho, a integração da equipe, a valorização do funcionário, os feedbacks do síndico e o investimento na equipe, proporcionando treinamentos e reciclagens constantemente.
Em relação ao salário, o mais importante é que ele seja compatível com os valores pagos nos condomínios da região onde o prédio está situado.
Além disso, é preciso adotar total rigor e atenção às regras trabalhistas, como controle e gestão correta de escala de trabalho, folgas, horas extras, férias, pagamento de férias, pagamento de 13º, pontualidade no pagamento de salários. Tratar o funcionário do condomínio de forma amadora é o maior passivo e o maior erro na gestão de departamento pessoal.
Quanto aos benefícios, trata-se de um item tão importante quanto o salário. Todos os benefícios legais fazem parte da gestão de folha e devem ser concedidos sem qualquer discussão. A concessão de benefícios especiais como seguro-saúde, seguro odontológico e refeitório com boas condições pode ser um diferencial a ser avaliado pelo condomínio.
O departamento pessoal é responsável, em um condomínio equilibrado, por 40%, 50% da despesa. Só esta informação já traz uma dimensão da importância desta questão. O assunto deve ser tratado com a importância e o peso que ele tem. O segredo é cuidar deste assunto com muita técnica e profissionalismo.
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